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RH pesadelo: turnover custa R$ 37 bilhões por ano às empresas no país

RH pesadelo: turnover custa R$ 37 bilhões por ano às empresas brasileiras

Em meio a um cenário cada vez mais competitivo e em constante transformação, reter colaboradores qualificados tornou-se uma das principais prioridades e estratégias das empresas. Mais do que “segurar” profissionais com salários atrativos, organizações têm mirado em formas mais eficazes voltadas ao bem-estar, desenvolvimento contínuo e engajamento, fatores decisivos para a permanência de funcionários.  

Não à tôa o  custo do turnover tem se tornado uma preocupação cada vez maior para as empresas. No setor varejista, por exemplo, a taxa média de rotatividade chega a 36%. Em alguns casos, esse índice pode atingir 51,3% ao ano, ou seja, metade da equipe foi desligada ou pediu demissão no período de 12 meses.

Essa alta rotatividade tem um custo financeiro significativo. Estima-se que as empresas perdem cerca de R$ 37 bilhões anualmente com o turnover, segundo a Associação Brasileira de Recursos Humanos. O país lidera o índice de rotatividade em todo o mundo, com uma taxa de 56%, segundo um estudo realizado pela Robert Half com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Diante desse desafio, líderes e gestores de RH têm tentado desenvolver maneiras de reduzir a rotatividade. Mas, afinal, quais são as estratégias mais eficazes para a retenção de talentos? 

O especialista em gestão de pessoas focada em resultados e CEO da InCicle, Rafael Giupponi, explica que desenvolver programas de retenção de talentos é um desafio contínuo para as organizações, mas com estratégias bem desenhadas, as empresas podem superar esse obstáculo e reduzir a rotatividade. 

“As empresas devem ter programas de reconhecimento. Para superar esses desafios, as organizações precisam criar um ambiente de trabalho inovador e positivo, que valorize, apoie e contribua para o crescimento de seus colaboradores, com oportunidades de desenvolvimento e promoção, além de implementar políticas de retenção com base em dados”, disse. 

ONBOARDING
A retenção de talentos, segundo Giupponi, também depende da qualidade da liderança. Gestores preparados para dialogar, dar feedbacks construtivos e reconhecer resultados têm papel fundamental na motivação das equipes. Treinamentos de liderança vêm ganhando espaço como ferramentas essenciais para esse novo perfil de gestão, por exemplo.

Ainda há outros caminhos. Um estudo realizado pela Sociedade para a Gestão de Recursos Humanos mostrou que as empresas que investem em um bom processo de integração podem aumentar a retenção de funcionários em até 82%. O onboarding, por exemplo, é um passo importante na jornada de integração e deve ser promovido com estratégia para que o colaborador comece a criar um vínculo forte com a empresa, se sinta parte da equipe e absorva a cultura, missão e valores

“Isso contribui não só para a construção de uma boa jornada, mas também para o sentimento coletivo de pertencimento. Investir nos colaboradores é investir no futuro da empresa. Por isso, sempre digo para os empresários durante as consultorias e nas minhas palestras que a chave para reter talentos é criar um ecossistema de trabalho que fomente a inovação, o crescimento e a satisfação dos funcionários”, concluiu.

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Rodrigo Machado
Jornalista com passagens por OVale, Diário de S. Paulo, UOL, TV TEM, TV Diário, Rede Vanguarda, Veja, Lux, Mestra Comunicação e Pilares RP. Contato: rodrigo@incicle.com | (12) 99779-6097

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