Em muitas empresas, o ambiente de trabalho se tornou um ponto de encontro de diferentes histórias de vida. Por um lado, profissionais com décadas de experiência, moldados a partir de um mercado mais analógico e hierárquico. Por outro, jovens que cresceram mais conectados, imersos em novas tecnologias e formatos de trabalho. A convivência entre diferentes gerações, com seus valores, comportamentos e formas de enxergar o mundo, tem transformado a dinâmica corporativa.
Nesse panorama, onde cada geração nasce sob a influência de uma determinada época, com cenários políticos diferentes, avanços tecnológicos, transformações sociais e distintos contextos econômicos, entender suas particularidades é peça fundamental para gestores e líderes de RH atuarem de forma estratégica na busca de um clima organizacional mais harmonioso e produtivo.
Para o CEO Rafael Giupponi, o impacto disso vai muito além da diversidade no papel. “Temos aqui um ambiente onde a energia dos mais jovens se conecta diretamente com a maturidade dos mais experientes. É dessa mistura que nascem novas ideias, melhores decisões e uma cultura de aprendizagem contínua”, afirma.
Giupponi, que também é especialista em gestão de pessoas focada em resultados, explica que a geração Z, que hoje já ocupa posições importantes no mercado, carrega naturalmente a fluência digital e o anseio por mudanças rápidas. Já os profissionais da geração X ou millennials mais maduros trazem consigo uma bagagem que evita improvisos e fortalece a tomada de decisão com responsabilidade.
“Quando um profissional de 20 anos apresenta uma solução e ouve a visão de alguém que já enfrentou cenários complexos, nasce ali um projeto mais completo. O inverso também acontece. Os líderes mais experientes se nutrem do entusiasmo e da capacidade de adaptação dos jovens. Isso torna a empresa mais ágil, conectada e estratégica“, afirma.
Ei, RH!
Esse equilíbrio de gerações, cada uma com seu olhar de mundo, seus valores e sua forma de aprender e se comunicar, exige de quem está à frente do RH uma postura mais atenta. É preciso criar espaços que acolham o novo sem desprezar o legado, que estimulem a inovação sem perder a consistência, segundo Giupponi.
“Não se trata apenas de gestão de pessoas, mas de desenhar estruturas que favoreçam a escuta ativa, a troca de conhecimento e o crescimento compartilhado. Na InCicle, por exemplo, somos um time que aprende, erra e vence junto, e isso não acontece por acaso. É um modelo de gestão que valoriza o ser humano em todas as suas fases e entende que, quando gerações se conectam com propósito, os resultados surpreendem. É assim que alcançamos o extraordinário”, finaliza.





