Em um cenário cada vez mais competitivo, o desafio de atrair, engajar e reter talentos tem levado empresas a repensar o papel do onboarding. Deixando de ser uma etapa meramente operacional, o processo de integração ganha status de ferramenta estratégica nas mãos de gestores e líderes de RH. Organizações que investem em um processo bem estruturado colhem resultados concretos em desempenho e permanência de colaboradores.
Para entender o que caracteriza um onboarding eficaz e como escolher o serviço ideal, conversei sobre o assunto com Rafael Giupponi, CEO da InCicle e especialista em gestão de pessoas focada em resultados.
Com o avanço da tecnologia no setor, soluções desenvolvidas pela InCicle permitem um processo mais ágil, mensurável e alinhado à estratégia do negócio. “Não existe mais espaço para onboarding genérico. O serviço ideal precisa se adaptar ao perfil da empresa e dos colaboradores, focando no que realmente impacta a produtividade e o engajamento”, destaca Giupponi.

Segundo ele, a forma como o onboarding é desenhado passa por cinco pontos estratégicos. O primeiro é o alinhamento com a cultura da empresa. O processo deve refletir valores e identidade organizacional. Na sequência, é fundamental priorizar a experiência do usuário por meio do ecossistema completo da InCicle, que oferece mais de 35 ferramentas integradas, para gerenciamento de projetos, produtividade, agenda e uma rede social corporativa, que também funciona como intranet.
Outros dois pontos importantes são a integração entre onboarding, treinamentos e gestão de desempenho claros para medir os resultados da integração, além do suporte humano, que sempre será indispensável. “A ferramenta é a porta de entrada para transformar o colaborador em protagonista dos resultados. Investir nele é apostar no crescimento sustentável do negócio”, afirma.
FUTURO
O futuro do onboarding aponta para experiências híbridas, que combinam recursos digitais com momentos presenciais e estendem o processo para além dos primeiros dias. A tendência é focar cada vez mais em desenvolvimento contínuo e feedbacks constantes. “As organizações que entenderem o onboarding como um processo dinâmico e estratégico vão liderar o mercado em atração e retenção de talentos”, prevê Giupponi.
O importante, segundo ele, é transformar o onboarding em um diferencial competitivo. “Quando alinhado à cultura, ao perfil dos colaboradores e aos objetivos do negócio, esse processo tem o poder de impulsionar a performance e fortalecer a conexão entre empresa e talento desde o primeiro contato”, conclui.