Você já se perguntou o que diferencia uma equipe boa de uma equipe extraordinária? Em um mercado que não perdoa a inércia, a resposta não está na intuição ou no ‘achismo’. O verdadeiro motor da produtividade e dos resultados está na gestão de pessoas por competências, uma abordagem que, de tão poderosa, tem dominado o setor de RH.
Não se trata de uma tendência ou algo passageiro, mas de uma ferramenta capaz de mapear as habilidades e os comportamentos individuais de cada colaborador para alcançar as metas da empresa. É o RH deixando o passado operacional para se tornar um parceiro estratégico.
“Investir na gestão por competências é o que diferencia o RH extraordinário do RH que ainda está preso à burocracia”, afirma o especialista em gestão de pessoas focada em resultados e CEO da InCicle, Rafael Giupponi. “Quando a empresa investe no desenvolvimento de pessoas, ela está mirando a sua própria longevidade. Avaliar competências é o primeiro passo para identificar talentos, reter os melhores e, a partir daí, construir um plano de ação que impacta o negócio de forma direta”, completa.
Segundo ele, a Avaliação por Competências é, na verdade, uma ferramenta de gestão que combina ciência e estratégia para revelar o potencial real de cada colaborador. Ao medir, de forma objetiva, conhecimento, habilidade e atitude, empresas conseguem ir além do currículo e identificar o que realmente faz diferença no desempenho diário.
“Quando a organização entende as competências do seu time, ela ganha clareza para desenvolver pessoas e criar planos de crescimento alinhados ao negócio. É um investimento que retorna em produtividade e engajamento”, afirma.
Mas, afinal, como funciona na prática?
Giupponi explica que, primeiro, o RH identifica quais competências são essenciais para cada cargo e quais estão presentes na equipe. Em seguida, aplica avaliações em diferentes formatos, de 90º, 180º ou 360º que, em pouco tempo, geram relatórios com pontos fortes e lacunas. A partir desses dados, o gestor ou o líder de RH desenha treinamentos, mentorias e planos de carreira que respondem a necessidades reais para alcançar os objetivos.
Giupponi reforça que a avaliação não deve ser vista como um evento isolado, mas como parte de uma cultura de desenvolvimento contínuo. Ele garante que esse é o segredo do sucesso de um programa de gestão por competências eficaz. “As empresas que a tratam como um processo estratégico conseguem reduzir turnover e criar times preparados para os desafios do mercado. A gestão deixa de ser reativa e passa a ser estratégica.”
A Gestão por Competências, que faz parte do ecossistema da InCicle, potencializa esse processo ao permitir que cada empresa insira seus próprios questionários ou utilize um banco de dados. É possível separar competências técnicas, comportamentais e de resultado, garantindo decisões embasadas em informações concretas.
“Não basta medir, é preciso desenvolver. Quando a liderança se compromete em transformar dados em programas de crescimento, o impacto é visível com mais inovação, equipes motivadas e resultados sustentáveis”, pontua. “Afinal, talentos florescem quando a empresa oferece as condições certas para que cada competência se transforme em resultado”, completa.





