O feedback é uma das ferramentas mais poderosas para desenvolver pessoas e equipes. Apesar de ser muito falado, na prática ele ainda é pouco usado de forma estratégica, mas quando bem feito, torna-se uma força capaz de impulsionar resultados, engajar times e fortalecer a cultura.
A afirmação acima é do especialista em gestão focada em pessoas e CEO da InCicle, Rafael Giupponi. Segundo ele, o feedback não deve ser tratado como algo pontual e não pode ser uma ‘foto’ tirada uma vez por ano. “Ele precisa ser um filme contínuo, onde todos enxergam seu papel no desenvolvimento da empresa e têm espaço para se posicionar”, diz.

Segundo Giupponi, o primeiro passo para uma boa gestão de feedbacks é ter clareza do objetivo da ação. É preciso se perguntar o por que a empresa quer estimular essas conversas, se é para melhorar comportamentos, reforçar a cultura ou apoiar o desenvolvimento técnico.

Um fator importante é a frequência dos eventos de feedback. Giupponi afirma que o ideal é que seja contínuo, combinando momentos formais e informais. “Hoje, com tecnologia, o RH consegue acompanhar o desenvolvimento individual em tempo real e desenhar um PDI (Plano de Desenvolvimento Individual), por exemplo. Uma gestão de feedback bem estruturada transforma o RH em protagonista, fortalece talentos e constrói um ambiente de aprendizado constante”, finaliza.