Até pouco tempo falar em diversidade no trabalho era quase um “checklist” para as empresas. Era aquela coisa meio superficial, sem muito impacto real no dia a dia das equipes, mas isso vem mudando rápido. Hoje, muita gente já sabe que ter times diversos não é só questão de imagem, é estratégia para crescer de verdade.
Uma pesquisa realizada pela McKinsey no ano passado mostra que as empresas com diversidade têm 35% mais chance de superar a concorrência em resultados financeiros. Só que, apesar disso, só 27% das companhias brasileiras dizem que têm programas de diversidade realmente estruturados.
“O lance da diversidade é muito maior que gênero ou raça. É sobre diferentes vivências, idades, orientações, formações. Aqui na InCicle, criamos um programa que foca em reconhecer as habilidades das pessoas antes de qualquer outra coisa. Quando você tira o foco da diferença, o talento acaba ficando no centro. Esse é o olhar que gera resultados reais”, diz o especialista em gestão de pessoas e CEO da startup, Rafael Giupponi.
Ele explica que a diversidade não pode ser uma meta de inclusão das empresas, mas sim o combustível para fazer a inovação acontecer dentro das organizações. Um RH extraordinário precisa estar pronto para esse desafio não como uma obrigação, mas como algo natural e integrado ao trabalho. “Só assim a diversidade vai deixar de ser papo de especialista e vai ser o jeito normal de fazer negócio no Brasil.”.
Giupponi reforça que o RH extraordinário precisa estar preparado para gerir a diversidade de forma autêntica, sem que isso seja apenas uma missão ou obrigação, mas um valor incorporado à rotina das empresas. “É essa visão que, aos poucos, vem colocando o nosso país no caminho de uma cultura corporativa mais inclusiva e competitiva. Promover a diversidade de maneira verdadeira não é apenas um passo importante para as organizações, é uma transformação que faz toda a diferença no mercado”, finaliza.
