A consultoria em Treinamento e Desenvolvimento deixou de ser um diferencial e se tornou peça central para a competitividade das empresas brasileiras. Em um mercado em que a pressão por produtividade aumenta e as competências exigidas mudam cada vez mais rápido, cresce a pergunta que vem desafiando líderes e especialistas. Como transformar horas de cursos, treinamento ou palestras em resultado real para o negócio?
Uma pesquisa realizada pela Panorama do Treinamento no Brasil 2023/2024, publicada pela ABTD (Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento), mostra que embora os colaboradores brasileiros tenham recebido cerca de 23 horas de treinamento no último ano, as empresas estão ampliando o volume de ações formativas e tentando diversificar métodos em 2025.
“Eu não gosto da palavra ‘treinamento’. Treinar por treinar não faz mais sentido. O jogo agora é vincular cada hora de desenvolvimento a um objetivo concreto de negócio, seja reduzir rotatividade, aumentar ticket médio ou acelerar a produtividade de novos colaboradores”, diz Rafael Giupponi, CEO da InCicle e especialista em gestão de pessoas focada em resultados.
No Brasil, a demanda por especialistas em T&D também cresce de forma acelerada. O Relatório de Aprendizagem no Local de Trabalho 2022, divulgado pelo portal RH Pra Você, revela que a busca por profissionais da área aumentou 94%nos últimos anos. Além disso, 64% deles perceberam fortalecimento da cultura de aprendizagem em suas organizações.
Esse movimento evidencia um ponto crítico. As áreas internas de treinamento e desenvolvimento, em muitos casos pequenas e sobrecarregadas, não conseguem atender à crescente demanda por programas estratégicos, diagnósticos avançados e mensuração de resultados. É nesse espaço que as consultorias especializadas ganham protagonismo.
“As empresas estão descobrindo que não dá para improvisar quando o assunto é a busca pela alta perfomance de seus colaboradores. Uma boa consultoria entra para organizar o caos com ações de diagnóstico, de conectar desenvolvimento à estratégia e ajudar a medir o impacto do investimento. É como sair de uma planilha solta para um painel estratégico de gestão de gente e resultado”, afirma Giupponi.
O primeiro ponto é a transição do modelo tradicional, baseado em calendários de cursos, para uma abordagem realmente estratégica e orientada por metas de negócio. Muitas empresas ainda tratam treinamento e desenvolvimento como um catálogo, desconectado das prioridades da organização, o que reduz a percepção de valor e dificulta a avaliação de impacto.
“O segundo desafio é a evolução na mensuração, que ainda se concentra em indicadores superficiais. Sem dados robustos, os programas de aprendizagem perdem força política e competitiva na disputa por orçamento. O terceiro grande obstáculo é a sobrecarga de demandas. É preciso definir os funis para liderança, soft skills, transformação digital, IA generativa, diversidade, saúde mental e experiência do cliente”, afirma.
Giupponi disse ainda que, mesmo diante dessas dificuldades, especialistas e gestores de RH concordam que o momento é de oportunidade. Segundo ele, com o avanço de tecnologias educacionais, novos métodos e iniciativas que desenvolvam pessoas e sustentem resultados, a consultoria sobre o tema se posiciona como uma aliada fundamental para empresas que desejam ir além da formação técnica e construir uma cultura de aprendizagem contínua, inteligente e orientada à performance.
“Nesse contexto, a InCicle se destaca ao oferecer uma universidade corporativa própria, estruturada para apoiar organizações na implementação dessa jornada de desenvolvimento em larga escala, além de oferecer consultorias exclusivas para quem deseja construir ações para o desenvolvimento de profissionais”, finaliza.
