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Como o RH extraordinário impulsiona o crescimento das empresas

Como o RH extraordinário impulsiona o crescimento das empresas

O RH vive uma nova fase. Não se trata de ter mais iniciativas, e sim de entregar mais resultados. Estamos saindo de um modelo centrado em ferramentas, discurso de humanização e “experiência do colaborador” como fim, para o RH Extraordinário, uma nova mentalidade em que processos e práticas de gestão de pessoas deixam de ser o objetivo e passam a ser o meio. O foco muda para aquilo que realmente sustenta crescimento, impacto mensurável no desempenho, na cultura e nos indicadores do negócio, o objetivo é o resultado.

Não à toa, estudos da Gallup mostram que empresas que trabalham o engajamento conseguem aumentar a produtividade em até 18% e reduzir a rotatividade em até 25%. Esses resultados refletem a oportunidade de o RH não ser apenas um consultor do negócio, mas um motor de transformação organizacional, capaz de gerar resultados financeiros e fortalecer a cultura corporativa.

Mesmo com essa necessidade cada vez mais clara, vejo muitos RHs ainda se apoiarem no discurso da humanização e do cuidado com as pessoas, enquanto o impacto direto nos resultados do negócio segue tratado como algo subjetivo e, na prática, raramente é traduzido em números e mensurado financeiramente pelos profissionais da área.

Sinto em dizer que o RH estratégico foi um avanço importante, mas ficou para trás. Ele passou a se enxergar como estratégico porque ganhou espaço na mesa, virou referência e conquistou confiança. Só que, na essência, muitas vezes continuou preso a uma lógica assistencialista, focado em atender demandas e necessidades imediatas, sem assumir a responsabilidade de gerar resultados mensuráveis para o negócio.

No Brasil, essa distorção é ainda mais forte por causa de uma herança emocional. O RH, não raro, se coloca como porta-voz das pessoas, quase como um “psicólogo” corporativo. Acolhe, aconselha, media conflitos, resolve questões pessoais e relacionais. E aí vem a armadilha. Muita gente mede o sucesso pela sala cheia, como se a confiança fosse o indicador final de um bom trabalho. Mas o papel do RH não é manter uma sala cheia. É construir, junto com líderes e equipes, as condições para que todos alcancem o máximo do seu potencial e entreguem o que a empresa precisa.

É exatamente aí que começa o ponto de virada entre ser um RH estratégico e ser um RH extraordinário. O primeiro se limita a aplicar ferramentas, avaliações e pesquisas que, embora importantes, raramente estão conectadas às metas do negócio. Já o segundo conecta a visão da empresa às necessidades de desenvolvimento das pessoas, fazendo com que cada colaborador evolua na direção dos objetivos.

O RH extraordinário ajuda as pessoas a atingirem o máximo do seu potencial para que a empresa chegue onde quer. Se a visão é dobrar de tamanho em um ano, então é papel do RH entender além das competências e treinamentos, quais processos e programas são necessários para isso. A avaliação de desempenho, nesse contexto, não serve para rotular, mas alinhada à expectativa de futuro da empresa com aquele colaborador. 

No modelo estratégico, o RH costuma funcionar como uma prateleira de produtos, com soluções prontas que são aplicadas quando o gestor solicita. É como uma farmácia. O líder pede uma vaga, uma pesquisa de clima ou um treinamento, e o RH entrega o medicamento. Ele não mede o impacto real daquilo nos resultados. 

Já o RH extraordinário trabalha com métricas de negócio para confirmar se o desempenho esperado foi alcançado. E, quando a meta não é atingida, o foco não é só julgar o colaborador, é identificar a causa do desvio. O onboarding foi fraco? A trilha de treinamento estava incompleta? Faltou mentoria? Com essas respostas, o RH ajusta os processos para que o próximo ciclo entregue o resultado esperado. 

O futuro do RH passa por essa virada. Para mim, o RH estratégico se encantou com as próprias ferramentas e acabou confundindo atividade com impacto. O extraordinário sabe que ferramenta é meio, não fim. Ele entende que o resultado nasce das pessoas, mas isso só acontece com gestão, método e responsabilidade. Um “RH Extraordinário” não só inspira como também muda o jogo e entrega resultados.  

Rafael Giupponi é especialista em gestão de pessoas focada em resultados e CEO da InCicle.

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